Preparação
- Neusa Diniz da Cruz tinha mania com esta planta (eram as Euphorbiaceae a
- segunda família que ela mais gostava!); na verdade a saída dela do Instituto de
- Botânica de São Paulo e sua ida para o Instituto Agronômico de Campinas são
- responsabilidade da mandioca.
- g de mandioca1
- g de sal
- ml de água
- ml de óleo de soja2
- Remover com cuidado a casca da mandioca e lavar bem. Cortar a
- mandioca em pedaços de cerca de 8 a 10cm de comprimento e 3 a 4cm de
- diâmetro. Ferver os dois litros de água e cozinhar a mandioca até tenra (mas,
- não mole demais!). Deixar escorrer bem. Aquecer o óleo de soja e ir fritando os
- pedaços de mandioca (poucos por vez) até dourar. Tirar, deixar escorrer e
- colocar em papel absorvente. Salpicar com o sal.
- A mandioca, Manihot esculentus Crantz. (família Euphorbiaceae) é natural
- da América do Sul. Apresenta raízes tuberosas. A mandioca-brava é muito
- venenosa e não pode ser ingerida crua, é de onde se faz a farinha de mandioca.
- Ela possui o glicosídeo cianogênico que quando mastigada libera cianeto. A
- mandioca era o alimento básico dos índios brasileiros na época do
- descobrimento. Já no século XVI, o senhor de engenho Gabriel Soares de Souza
- comentava que na água de lavagem saía o veneno e que na farinha não tinha
- nada. É uma das plantas mais importantes para a alimentação humana nos
- trópicos; nas regiões temperadas só a conhecem na forma de tapioca. Foi levada
- do Brasil para a África pelos portugueses no século XVI. Entre os indígenas, as
- índias velhas mascam as raízes transformando-as em polpa, que é cuspida em
- uma grande cabaça, onde se inicia a transformação do amido em açúcar e os
- levedos locais causam a fermentação; esta bebida é oferecida aos visitantes
- importantes.
- Glycine max (Leguminosae-Papilionoideae)