Ingredientes
- Por pessoa
- •1 bife alto do pojadouro (200 g) ;
- •80 g. de manteiga ou margarina ;
- •3 colheres de sopa de natas ;
- •sal ;
- •pimenta preta em grão;
Preparação
- Numa frigideira de ferro ou de aço bem forte, derrete-se em lume vivo metade da manteiga ou da margarina.
- Quando estiver bem quente, introduz-se o bife e deixa-se alourar de um dos lados.
- Vira-se o bife sem o picar e aloura-se do outro lado.
- Esta operação, que deve ser relativamente rápida, tem por fim evitar que o suco da carne saia.
- Tempera-se com sal grosso e pimenta moída na altura.
- Escorre-se da frigideira a gordura em que o bife fritou (conservando o bife) e junta-se a restante manteiga.
- Reduz-se a chama e deixa-se cozer o bife durante uns minutos, agitando a frigideira.
- Adicionam-se as natas e deixa-se engrossar o molho, continuando a agitar a frigideira.
- Coloca-se o bife num prato aquecido e rega-se com o molho.
- Serve-se acompanhado com batatas fritas em palitos, dentro de um prato coberto com um guardanapo.
- Este bife, que hoje é vulgarmente designado por "bife à café", foi a especialidade que imortalizou um dos mais célebres cafés de Lisboa do principio do século, o Marrare das Sete Portas. Foi seu proprietário um homem de grande requinte, nascido na Galiza, de apelido Marrare. No café Marrare se reuniam os boémios, os aficionados e os marialvas da época. O serviço, exemplar, era feito em recipientes e talheres de prata legítima e, para as iguarias poderem ser ali mais bem apreciadas, era proibido fumar.